sexta-feira, 22 de junho de 2012

READING AND BOOK REPORT OF WORK / LEITURA E FICHAMENTO DE OBRA: The Greek Historians of the West - Lionel Pearsons


The Greek Historians of the West
Timaeus and His predecessors
Pearsons, Lionel

·         INTRODUÇÃO
· (p.vii) 856 historiadores gregos perdidos em http://en.wikipedia.org/wiki/Fragmente_der_griechischen_Historiker by Jacoby.
·         (pp. vii-viii)Timaeus:
- Morto c. 250 a.C.
- Principal fonte para a história dos Gregos Ocidentais, amplamente lido e citado em outros autores.
- Encontrado em Diododorus Siculus, (principal obra que sobreviveu e o cita) que não o cita, mas foi sua pricinpal fonte. Outras fontes de DS sobre os gregos ocidentais: Éforo (ephorus), Filisto (philisto), Teopompo (teopompus), Duris de Samos.
- DS não era crítico e suas comparações com versões anteriores a Timeu foram provavelmente feitas pelo próprio Timeu.
·         (p. ix) Críticas a Timeus :
- Mto popular
- Intervenção do miraculoso
- Gosto pela e talento para a dramaticidade
- ‘Nacionalismo’ Siceliota
·         Livro VI de Tucídides sobre a História primitiva da Sicília baseado em Antíoco, e provavelmente serviu de fonte a Timeus, junto com Filisto.  Antíoco => Tucídides => Filisto => Timeus.
·         CAPÍTULO 1
·         p. 1
·         Filistos e Timeus são personagens bem conhecidos. O 1º do sec IV e o 2º do sec III a.C.
·         TIMEUS – “the most important historian between Ephorus and Polybius”
·         Políbio (Livro XII) o achava pouco critico e Plutarco( Nícias 1, Dion35) o achava preconceituoso e mto dado a querelas.
·         Fonte de Cícero, Dionísio de Halicarnasso, Plínio, o Antigo e Diodorus para  a história dos gregos da Sicília.
·         No tempo de Políbio, a história dos gregos do oeste já tinha sido delineada em suas bases e foi Timeus quem o fez.
·         Pp 1-2.
·          Para a Grécia Continental e Med. Leste houve 6 historiadores principais: Heródoto, Tucídides, Xenofonte, Éforo e Helânico e Teopompo em grau menor. Os 3 primeiros são conhecidos como Diodoro os conheceu, mas no Oeste não há textos conhecidos de Antíoco, Filisto ou Timeus. As referências em Diodoro, Estrabão ou Dionísio são incertas, podem ser de memo ou segundo pósteros como Posidônio, de quem também não há nenhum texto.
·         P. 3
·         Timeus e seus predecessores seguiram a tradição ta panu arkaia, indo às orígens das cidades (Kteseis) e ao papel de cada uma na idade heroica. Coisa que Heródoto e Tucídides não fizeram no Leste, apesar de fazerem uma ou outra referência a mitos fundadores.
·         Nas Kteseis e nos Horoi (anais) foi feito um esforço para prover as colônias, em especial cidades da Ásia Menor e das ilhas com uma História sobre seus tempos primitivos e, para dotar as cidades do Euxino – cujas datas de fundação eram bem conhecidas – com uma História mto anterior às suas fundações.
·         Jacoby – apoiado por Pearsons – diz que não há registro desses esforços nas cidades da Itália e da Sicília e que esse tipo de História Fundacional não se desenvolve mesmo na Jônia até a metade do sec V a.C.
·         Material para composição: enorme tradição de mitos pós-homéricos, tradição  da poesia lírica arcaica, perdida e o ciclo hesiódico.
·         P.4
·         Quando Heródoto conta a origem dos Citas emoi men ou pista legontes , ele não escolhe uma mitologia autêntica, mas provavelmente uma história escrita por algum autor grego de história Pôntica com raízes na região. Os Citas seriam descendentes do 3º filho de Héracles com uma criatura local.
·         Ao levar Héracles à Cítia, os gregos podiam clamar legitimidade sobre a região, pela descendência. O mesmo se dá com Êryx, na Sicília, que no mito foi conquistada por Héracles sobre Êryx e deu ao real espartano Dorieu motivo para ali fundar uma colônia. Lembrar que os reis espartanos eram Heráclidas.
·         pp. 4-5
·         No Oeste entretanto, há poucas citações presentes na poesia arcaica sobre mitos. Isso levou os historiadores dessas regiões a criarem uma série de mitos fundacionais para servir ao propósito do direito pela ascendência. Havia ainda menos material sobre os 4 séculos – Dark Ages – seguintes à Idade Heróica e Políbio (12.26d – T19) diz que os primeiros livros de Timeu ocupam-se de genealogias e origens de cidades. E não estaria Timeu ocupado apenas com os colonos gregos do fim das DA, mas também com as origens de Sícelos, Sicanos e outros não-gregos.
·         Na Grécia do Egeu, uma tradição sobre as migrações das DA estabeleceu-se desde cedo.  Os Dórios chegaram após a Guerra de Tróia, causando grande destruição e encerrando a Idade Heróica e forçaram as migrações de muitos povos para as colônias na Ásia Menor. Os gregos mostravam as ruínas de Micenas e Tirinto como prova dessa história.
·         No Oeste, ao contrário, não houve tradição oficial sobre o que aconteceu ao fim da IH. E talvez os gregos não tivessem muito interesse sobre isso, mas os historiadores da região fizeram esforços para estabelecer e contrariar versões.  Porém, se no Egeu, as escavações confirmaram grande parte da tradição, na Sicília foi o contrário. (cf. Bernabò Brea, Sicily before the Greeks)
·         pp. 5-6 – Tucídides (VI, 3-5) deixa a impressão de que as datas de fundação eram conhecidas, mas há disputa sobre elas, e quando o oráculo de Delfos aparece para definir datas, é quase certo ser uma tradição inventada e não registro oficial.
·         Não há história das cidades gregas do Oeste, apenas histórias gerais, itálica sicílica.
·         “We know that the colonies experienced the same conflict between oligarchy and democracy as in old Greece, and that the development of democracy was interrupted by the rise of tyrants in many cities” [ Não é um problema com a descrição de quem elaborou as histórias, vendo mais semelhanças nos processos do que diferenças ? ]
·         P.9
·         Quando Tucídides escreve sobre a Sicília, ele provavelmente leu em Antíoco, mas Heródoto sobre os Denomênidas ou sobre a vitória de Hierão, tirano de Gelón sobre os cartagineses, provavelmente foi numa conversa, originada da tradição oral. Depois de 480 não há qualquer material ou tradição oral Siceliota ou Italiota até a invasão ateniense em 415. Éforo teve de recorrer a material escrito para preencher as lacunas.
·         Timeu refez os relatos de Tucídides e Heródoto sobre a Sicília mas recorreu certamente a relatos fictícios e inventou parte do que escreveu. Não há porém tradição oral para fazer uma colisão de textos.
·         Políbio considera Timeu um dos piores historiadores, mas sua autoridade sobre a história dos gregos ocidentais permaneceu insuperada. Tanto Políbio quanto Plutarco e Diodoro o criticam mas nenhum propôs uma fonte alternativa.
·         PRECURSORES DE TIMEU
·         P. 10
·         HÍPIAS (HIPPYS) DE RÉGIO (RHEGIUM)
·         Supostamente o mais antigo historiador da Sicília. Boa chance de não ter existido e criado no período helenístico para compor uma ‘tradição’ anterior.
·         A Suda informa que Hípias foi o 1º. a escrever História da Sicília, e começou no tempo das Guerras Pérsicas.
·         Obras:
- Kteseis of Italy, Sicelica – 5 livros.
- Crônicas – 5 livros
- Argolica – 3 livros.
·         Sua obra teria sido epitomizada por um certo Myes.
·         Cadmo de Mileto teria sido epitomizado/inventado por Bíon de Proconeso ou alguém se dizendo ele, que disse ser Cadmo o 1º a escrever História da Iônia, embora a tradição atribua a primazia a Hecateu/Hecataeus.
·         Se Hípias foi o 1º a escrever história do oeste grego, surpreende não ser citado em Dionísio, Diodoro, Estrabão ou Pausânias. Só Estéfano de Bizâncio o menciona.
·         Os que mais crêem na existência de Hípias seriam eruditos italianos, entre os quais De Sanctis e Momigliano.
·         Pp 8-9
·         Fragmentos atribuídos a Hípias contrariam opiniões e versões geralmente reconhecidas :
- Teria descoberto um pitagórico Petron (cf. Plutarco), que dizia haverem 83 universos, embora ninguém antes dos atomistas tenha aventado a hipótese de haver mais de um universo.
- Chama os Argólidas de povo “pré-lunar”, dando-lhes mais antiguidade que os Frígios (contrariando Heródoto).
- Teria contado a história de Jasão ter trazido Medea para Corinto, sugerindo-o ser a fonte da Medea de Eurípides.
- Teria dito que um certo rei argivo Pollis na Sicília deu nome a um vinho.
- E que havia um lugar de mistérios que matava quem lá dormisse, armadilha construída pelo rei Epainetos durante a 36ª olimpíada quando o Esparatano Aritamas venceu o Stadium.
- Nas duas últimas nenhuma referência há sobre esses reis ou sobre o olímpico. O autor da epítome escreveu por volta de 280 a.C. o mais tardar e não muito antes pois historiadores não usavam a datação olímpica antes.
·         P.10
·         Pearsons conclui que alguns preferem crer na existência de Hípias e não em sua invenção pelo ‘epitomizador’.  Mas para Pearsons, a 1ª alternativa é a mais difícil de arguir.
·         P. 11
·         ANTÍOCO DE SIRACUSA
·         ‘More solid ground’ . Dionísio, Diodoro, Estrabão e Pausânias o citam.
·         Possível mesma idade de Heródoto, não mais antigo que Tucídides. Teria encerrado sua obra em 424/23 .
·         Escreveu em dialeto Iônico, nem ático nem dórico de Siracusa, talvez querendo ser considerado o Heródoto do Oeste. Diodoro nos conta que sua obra foi dividida em 9 partes por alguém que a organizou em Alexandria.
·         Pearsons segue Jacoby ao dizer que Antíoco não teria feito duas obras sobre a Itália e sobre a Sicília, mas uma só
·         Itália para Antíoco é uma área restrita, não compreende sequer a Magna Grécia.
·         Ele começa sua narrativa com peri italihs. Embora Estrabão ache que é o título descrevendo a obra, na verdade é sobre os italoi, as pop. não-gregas (Oinocroi os primeiros) em suas migrações no continente e então para a Sicília, antes da chegada dos Sícelos.
·         P.12



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